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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Deus não é uma pessoa, mas uma energia

Deus não é uma pessoa, mas uma energia. Isso implica que a energia não tem consideração por indivíduos; tudo o que acontece com cada indivíduo acontece imparcialmente.

Por exemplo: a árvore na margem de um rio recebe sua nutrição do fluxo que passa; ela dará flores e frutos e crescerá alta e forte.

Mas a árvore que cai na correnteza será levada para longe pela veloz corrente de água.

Ora, o rio nada tem a ver com nenhuma dessas árvores.

Ele não está interessado em alimentar a primeira nem em destruir a segunda.

O rio simplesmente flui, é uma energia fluente, e não uma pessoa.

Osho, em "Desvendando Mistérios: Chacras, Kundalini , os Sete Corpos e Outros Temas Esotéricos"

domingo, 29 de junho de 2014

Feio não é ser mãe solteira. Feio é ser pai quando convém

Autora: Ju Umbelino 
Outro dia conversava com uma amiga sobre como é difícil criar um filho que vê o pai raramente. Não porque o relacionamento não tenha dado certo ou algum ressentimento possa atrapalhar, mas porque por mais que a porta esteja aberta para a criança conviver com o pai, ele não entra por ela.
Vamos lá: quem nunca ouviu que a mãe do filho de fulano só dá problema? Ele vê o filho quando quer, dá o dinheiro achando que está ajudando (colega, não é nada além da sua obrigação) e reclama horrores do quanto a mãe da criança só dá problema, cobra presença e aquele papo todo de obrigações que os homens tem pavor, mesmo que seja por alguns minutos.
O que muitas pessoas não entendem e não filtram antes de soltar um “ah, mas é só pra te perturbar, não é?”, é que a perturbação começa quando a mulher precisa de uma folga. Folga do tempo em que ela cuida do filho de ambos, integralmente.
Que mãe solteira nunca ouviu que precisa dar uma folga para o pai do seu filho? Porque ele trabalha demais, está cansado demais ou está com algo de menos. Engraçado, né? Há homens que podem ter a mesma profissão, menos ou mais tempo e se dedicam à família do mesmo jeito. Enquanto alguém lida com um pai que tem tempo para tudo, menos para os filhos, sempre vai ter plateia para aplaudir o pai que aparece quando dá. Mas sempre será assim: se você trabalha fora, é a egoísta que não abre mão das próprias coisas pelo filho. Se você não trabalha, é interesseira que só espera a pensão. Ou seja, estaremos quase sempre erradas, e os homens – mesmo que estejam a quilômetros dos filhos – estarão fazendo o melhor se pelo menos cumprem a obrigação financeira com o filho.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Por que há uma tatuagem naquela moça? Published on 17/04/2014 by Paulo Ghiraldelli

Schopenhauer e Pascal identificaram o “eu” como um vazio. Um buraco. Um poço sem fundo. 

De fato, se olhamos para o tal “nosso interior”, nada encontramos senão um fio de memória altamente volátil construído em um vocabulário que qualquer esclerose esgarça e aniquila. Uma pitadinha de Alzheimer e … pimba! Perde-se tudo. Uma mentira do vizinho e lá se vai, sem qualquer doença, nosso eu de embrulho.

Então, voltamos para a Aristóteles, queremos uma substância. Vamos nos agarrar a uma metafísica que nos diga que somos mais que um fio de memória destrutível. Entramos na modernidade tardia ou pós-modernidade assim, tranquilos, uma vez que temos algo que permanece, nosso eu substancial. Como? Simples: batizamos o nosso corpo de eu.