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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

*A vida é um fim em si mesma


A vida é seu próprio propósito; ela não é um meio para algum fim, ela é um fim em si mesma.

O pássaro nas asas, a rosa ao vento, o sol surgindo na manhã, as estrelas na noite, um homem apaixonado por uma mulher, uma criança brincando na rua... não existe nenhum propósito.

Vida simplesmente desfrutando de si mesma, deleitando-se nela mesma.

Energia transbordando, dançando, sem absolutamente nenhum propósito.

Osho, em "The Book of Wisdom"


"A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento."

Friedrich Nietzsche

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

* Assombrado pelo passado

*http://www.palavrasdeosho.com

Não é preciso esquecer! Continue se lembrando! Você está tentando esquecer o amor que perdeu — mas quem consegue esquecer tentando esquecer?

Quanto mais tentar esquecer, mais se lembrará, porque até para se esquecer você tem que se lembrar!

Não tente esquecer. Faça disso uma meditação. Quando se lembrar do seu antigo parceiro, simplesmente feche os olhos e lembre-se da pessoa o mais profundamente possível, e logo você se esquecerá.

Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar Com Consciência e Se Relacionar Sem Medo"


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

* Sempre amamos a pessoa certa




"Amamos sempre a pessoa certa, e ele ou ela é sempre o príncipe encantado ou a bela princesa, apesar de poder sê-lor somente por uma hora, um dia ou um ano. O resto do tempo junto é ganho pela renda gerada naquele momento nutriente do amor.
Há sempre uma razão importante pela qual amamos uma pessoa, e entendo “amar” em sentido amplo e geral. Não falo necessariamente do amor fiel e constante, firme e consciente, mas de qualquer amor que no mínimo resista a alguns naufrágios e turbulências. As razões que levam a amar uma pessoa não são obviamente “racionais”, nem por isso deixam de ser motivos poderosos, causas reais e eficazes. E também não quer dizer que sejam motivos nobres, justos e bonitos."

* Trecho do texto do blog: http://www.psicologiadialetica.com/

terça-feira, 20 de julho de 2010


"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco."

*Livro: Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74. Gabriel García Marquez (1928), escritor colombiano universalmente reconhecido, Prémio Nobel da Literatura em 1982. Foi o criador do realismo mágico na literatura latino-americana.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

“Do sonhar até o realizar exige paciência e tolerância, do contrário, o que se quer é mágica.”

*

sábado, 12 de junho de 2010

Um dos poemas de Laing


“Até que ponto é preciso ser inteligente para ser boba?
Os outros disseram-lhe que era boba. E ela se fez
de boba para não ver até que ponto
os outros eram bobos ao imaginá-la boba,
Preferiu ser boba e boa, a ser má e inteligente.

É ruim ser boba; ela precisa ser inteligente
Para ser tão boa e boba,
É ruim ser boba, porque isso demonstra
Até que ponto os demais foram bobos
Quando lhe disseram que era muito boba”.

(R. Laing)

sábado, 5 de junho de 2010

Provérbio Chinês

"A gente todos os dias arruma os
cabelos; por que não o Coração?"


segunda-feira, 17 de maio de 2010

O tempo


" O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções!..."

Martha Medeiros

sábado, 8 de maio de 2010

*Evitar a raiva e as discussões

Nenhuma união pode durar para sempre. Elas sempre acabaram em separação. Somos como habitantes de diferentes lugares que se juntam aos milhares e até dezenas de milhares, em um grande mercado ou em um festival religioso importante, mas logo se separam de novo quando todos voltam para casa.

Seja qual for o relacionamento afetuoso que usufruímos agora — professores e discípulos, mestres e atendentes, patronos e seus protegidos, companheiros espirituais, irmãos e irmãs, maridos e esposas — não há como evitar a separação. Não podemos nem mesmo ter certeza de que a morte ou outro evento terrível não nos separará de repente, neste instante.

Visto que companheiros espirituais, casais e outras relações podem se separar inesperadamente, a qualquer momento, seria melhor evitarmos a raiva e as discussões, as palavras ríspidas e as brigas. Não sabemos por quanto tempo estaremos juntos. Assim, deveríamos decidir ser carinhosos e afetuosos pelo curto tempo que nos resta. Como disse Padampa Sangye:

Famílias são tão efêmeras quanto uma multidão no dia de feira;
Não discutam ou briguem, povo de Tingri!

Patrul Rinpoche (Tibete, 1808-1887)
“As Palavras do Meu Professor Perfeito“, 1ª parte | cap. 2 | V


*Retirado do Blog: http://samsara.blog.br/


terça-feira, 27 de abril de 2010

Autoproteção

À autoproteção moral faltará estabilidade, na medida em que permaneça como uma rígida disciplina, reforçada por uma luta de motivações e hábitos conflitantes de conduta e pensamento. Os desejos passionais e as tendências egoísticas provavelmente atingirão maior intensidade se se tentar silenciá-los por pura força de vontade. Mesmo que alguém temporariamente seja bem sucedido em dominar os impulsos passionais ou egoísticos, o insolúvel conflito interior lhe impedirá um progresso moral e espiritual e lhe atingirá o caráter. Além disso, a desarmonia interior, causada por uma forçada supressão dos impulsos, buscará saída na conduta externa e tornará o indivíduo irritável, recalcado, dominador e agressivo para com os outros. Assim o mal poderá não só atingi-lo, mas também aos outros, em virtude de um método errado de autoproteção.


*Trecho do livro:

Budismo : Psicologia e Autoconhecimento

Autor Dr. Georges da Silva & Rita Homenko

Página 114


terça-feira, 30 de março de 2010

* Aos que sofrem uma desilusão amorosa



Às vezes, parece que levaram nosso amor embora. Não é verdade. Penso ser como a inteligência: algumas vezes, nos desgastamos para ajudar alguém a resolver um problema, ficamos exaustos, aproveitam de nossas idéias ou estudos, e no fim a pessoa não é grata. Mas ela não levou nossa inteligência, apenas o fruto de nosso raciocínio. Não construirá seu próprio discernimento agindo assim, e a vida cobrará coerência ao que ela levou. Após alguns dias, nós teremos a capacidade de resolver problemas, e um dhama. Ela, não.

Com o Amor é a mesma coisa. O Amor era nosso, e estará aqui. Não o levam embora, não há como. Era o nosso, apenas compartilhamos. Levaram seus frutos, e não a capacidade de amar. Nós é que crescemos por Amar. A vida é amor, somos frutos dele, Deus é Amor. Ir contra o Amor, talvez, seja ir contra a vida e seu fluxo. O outro também se modificou, e se colheu karmas ou dharmas com isso é o seu processo, não nos cabe julgar - chegamos aqui por amor.

O resto, o tempo conserta. Não é vingança ou cobrança, é psicanaliticamente matemático: Não há como o erguido pelo amor prosseguir do mesmo modo esperando ser sustentado pelo que negou. Afinal, suas escolhas antigas não foram fruto do acaso, mas de seu próprio processo inconsciente. Este muda sim por atitudes e consciência, mas não por descasos, injustiças, reações e agressões ao amor - ao contrário. Não é "karma", ou pelo menos não só: Sem o que lhe dava centro e apoio, a possibilidade de voltar a repetir padrões antigos, ou de encontrar o oposto extremo daquilo que rejeitou é grande.

É por isso que, de mil escolhas possíveis, quem nos injustiça escolhe sempre o que / quem mostrará no futuro quem realmente eramos nós. Vem alguém que repete o passado, os pais, ou quem inverte papéis. Parece mão de Deus, ironia do destino, praga, mas tem explicação. Não se chega ao certo errando, pelo menos não sem consciência.

Sente e espere. O tempo mostra quem é quem. Mas sem intenção de vingança - lembre-se que chegamos nisso... por Amor! A vingança espiritualista é crescer muito, amar muito, e lá adiante nem sequer (precisar) lembrar o que perdoar. Pelo mesmo mecanismo, nossos padrões de amor nos trazem... Amor. É o nosso processo e colheita. O da outra pessoa, é o dela, terá seu tempo. Estamos falando em Des Ilusão.

* trecho do texto retirado da coluna do site voadores (http://www.voadores.com.br) de autoria de Lázaro Freire, do ítem 'Quanto à sua dor'.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A burrice como cicatriz


"Tente tirar uma cicatriz. Não vai conseguir fácil. Para tirar uma cicatriz, talvez tenha de fazer outra – uma cirurgia plástica que, enfim, nunca deixará de ser uma nova cicatriz".

*Trecho do texto retirado do blog do filásofo Paulo Ghiraldelli: http://ghiraldelli.pro.br/2010/03/burrice/

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A prisão de cada um - Martha Medeiros


O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver. Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.

Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço.

Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.

São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e hábeas corpus, nem pensar.

O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza.

Viver sem laços igualmente pode nos reter.

Uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite: prisão também. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho.

Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente. Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes.

Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós - nascer - foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão.

Brindemos: temos todos, cela especial

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando se for



Renato Dias Martino


Quando se for, não olha pra trás
Quando voltar não se sinta incapaz
de gritar pela guerra ou chorar pela paz.

Respeito o ódio por trás desse amor
Não olhe pra tas, quando se for
Embora no frio, eu sinto calor

Mas, se busca em mim seu próprio espelho
Alegro-me que veja-me tão belo assim
Mas, se o que pretende é me ver de joelhos
Destruindo seu "Eu" refletido em mim.

Quando se for me deixa no escuro
Quando voltar derruba esse muro
Depois disso tudo me sinto mais puro.

Ao me desejar não se esqueça do escuro
Ao me pagar esqueça o juro
Estou aqui pelo hoje e talvez pro futuro...



*Do Blog de Renato Martino - http://pensar-seasi-mesmo.blogspot.com/

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Palavras de Sabedoria

Comprometer-se com atividades virtuosas é um pouco como criar uma criança pequena. No começo, precisamos ser prudentes e habilidosos em nossas tentativas de transformar nossos hábitos e temperamentos. Também temos de ser realistas a respeito daquilo que esperamos conseguir. Levou muito tempo para ficarmos do jeito que somos e não se muda hábitos do dia para a noite.

É bom olhar para cima à medida que se progride, mas é um engano julgar nosso comportamento utilizando o ideal como padrão. Por isso, é muito mais eficaz, em vez de alternar breves rompantes de esforço heróico com períodos de relaxamento, trabalhar com constância como um rio fluindo em direção a um objetivo de transformação.


*Livro: Palavras de Sabedoria – Sua Santidade, o Dalai-Lama

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

* A Importância de se responder aos sentimentos

Como é demonstrada a responsividade emocional? Por exemplo: acriança que volta da escola chorando. Confortá-la com algum comentário do tipo”calma, calma, vai passar” não responde ao sentimento de emergência da criança. Certamente é preciso confortá-la, mas antes de tudo, é preciso ouvi-la e gentilmente encorajá-la a falar sobre o que causou esse aborrecimento. Pode ter sido um professor muito crítico, uma briga na escola ou o medo de desaprovação por algum mau comportamento ocorrido durante o dia. Pode ser por alguma coisa mais séria. O que é importante é chegar ao problema que precisa de solução e, então, ajudar a criança a retornar ao estado de bem-estar. Mas se a mãe não lhe der ouvidos ou se ficar irritada ou se fechar, a criança não aprenderá a expressar seus sentimentos para a mãe e criar-se-á um sério bloqueio ao desenvolvimento emocional dessa criança. Em algumas ocasiões os pais podem ficar aborrecidos ou frustrados com os filhos, mas as crianças perdoam essas limitações dos pais. Porém, se a resposta negativa for constante, a criança interpretará isso como uma mensagem a respeito do seu pouco valor e aprenderá a reter mais os sentimentos do que arriscar à mágoa e a rejeição. Quanto de nós, quando crianças, ficamos com medo de contar a nossos pais experiências injustas, humilhantes punitivas e, algumas vezes, violentas nas salas de aulas e nos pátios das escolas? As crianças tendem a acreditar que os adultos não ajudarão em tais situações. A menos que os pais aprendam a responder ativa e positivamente a seus próprios sentimentos de emergência, é impossível que façam o mesmo quando seus filhos expressarem tais sentimentos. Se você poder ver que os sentimentos são simples indicadores para a mudança e não afirmações sobre valor, será capaz de responder positivamente à expressão de raiva, aborrecimento, medo ou qualquer outro sentimento por parte da criança.



*Trecho do livro: A família, ame-a e deixe-a

Autor: Tony Humphreys

Referente aos comentários: Respondendo aos sentimentos